Ninguém é bem sucedido sozinho. Quando construímos comunidades e definimos e perseguimos metas, nos encarregamos de colocar uma direção no nosso destino. Quando começamos a colaborar com outras pessoas nossos relacionamentos se ampliam e muitas parcerias surgem.

Os artistas profissionais dão voz às nossas preocupações e acrescentam beleza e significado às nossas vidas. No entanto, uma pequena porcentagem deles se sustenta através da sua arte.

A ironia é que os artistas são seres comunicativos e que sabem engajar e criar público. Eles são naturalmente inclinados a se destacar em marketing e vendas. Da mesma forma, eles mapeiam e implementam rotineiramente projetos complicados que exigem engenharia, gerenciamento, logística e todos os outros tipos de obstáculos de um projeto.

O maior problema que vejo é que o artista não é preparado para montar uma empresa e o seu projeto é muito parecido com o de uma empresa.

Com a tecnologia a vida do artista se tornou mais independente de Galerias o que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.

Se lembrarmos do passado, na qual apenas algumas galerias vendiam arte, hoje estamos no melhor dos mundos. Nosso cliente está a um clique da nossa arte.

As redes sociais aproximaram o artista dos seus fãs. O artista nunca esteve tão próximo do seu público alvo. A questão toda está em adquirir o conhecimento necessário para se beneficiar dessa nova tecnologia de maneira eficiente sem gastar rios de tempo.

Ferramentas de e-commerce nunca foram tão fáceis de serem manuseadas. Ter uma galeria on-line virou o caminho natural de artistas que desejam vender sua arte sem a necessidade de intermediários, consignação e todos os entraves que envolvem uma parceria.

E atualmente temos a blockchain para comercializar nossa arte. Redes como Ethereum, Tezos e Cardano são realidades e estão transformando a vida de artistas no mundo inteiro. Nunca foi tão fácil internacionalizar a carreira artística a partir de plataformas como Rarible e OpenSea.

A internet abriu inúmeras portas para o artista trabalhar de maneira independente. Nunca tivemos tantas facilidades de nos consolidarmos como artistas, curadores, produtores culturais ou músicos.