A gravura  é uma linguagem visual que é obtido a partir da impressão em um papel de uma imagem proveniente de uma matriz que pode ser de madeira, metal ou pedra. Essa arte é a mídia mais antiga do mundo, apenas quando foi descoberto o processo de gravação a partir de uma matriz que começou a ser feito reproduções em papel, editar livros, folhetos, surge o jornal e etc.

A gravura é dividida basicamente em 5 tipos: a xilogravura, gravura originada da madeira, na qual o artista entalha a madeira e depois faz a impressão em uma folha de papel, temos também a gravura em metal que é feito a partir de uma chapa de metal, a litogravura que é uma gravura que vem da pedra, o artista desenha na pedra com um giz de litogravura e depois transfere a imagem para o papel através de uma prensa, a serigrafia que é utilizado tecido stencil para gravar o desenho e a Fine Art que é uma obra de arte proveniente de uma matriz digital.

Toda gravura é numerada, sempre é feito apenas uma tiragem de 10, 50, 100 gravuras no máximo. A gravura tem um charme próprio, primeiramente pela linguagem visual que  é extraído da matriz e depois pela exclusividade da obra, pois as tiragens são limitadas e feitas artesanalmente ou digitalmente.

Juliana Almeida, gerente da Galeria de Gravura – www.galeriadegravura.com.br enfatiza, “uma pintura a óleo da Tomie Ohtake custa em torno de R$ 90.000,00, já uma gravura sai na faixa entre R$ 1.800,00 a R$ 2.500,00.

A gravura é uma forma acessível de ter um grande artista na decoração da casa além de que a gravura é um investimento que nunca vai ter o preço desapreciado, se bem conservada no decorrer dos anos o seu valor tende a subir, o mercado de arte valoriza suas jóias”

Veja alguns pontos cruciais para uma obra valorizar no mercado de arte.

Primeiramente o artista tem que ter uma produção consistente e de bons anos. É importante verificar se o artista está em atividade produzindo, expondo, trabalhando com consistente nos últimos anos.

Exposições importantes sempre contam bastante pontos quando vemos um artista a médio e longo prazo.

Hoje em dia técnica artística não importa muito, mas é sempre bom o artista ter  primor técnico em alguma das linguagens da arte contemporânea.

Nem sempre o melhor artista é aquele que está em uma grande galeria. Tem muito artista fora do circuito altamente promissor. esse tipo de artista é mais difícil de achar, mas pode ser os que darão melhor frutos no futuro.

Prêmios são bons indicativos de artistas promissores.

Uma obra bem valorizada não é só aquela que retorna o investimento no futuro mas sim aquela que retorna o investimento e enche os olhos do comprador quando a vê. Tem-se que pensar no equilíbrio do gosto pessoal x retorno sobre investimento na aquisição de uma obra de arte.

As vezes um consultor pode ser uma ótima saída para conseguir adquirir obras de qualidade e de artistas promissores.